“Por muito tempo achei que a ausência é falta.   
E lastimava, ignorante, a falta.    
Hoje não a lastimo.    
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.    
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,    
que rio e danço e invento exclamações alegres,    
porque a ausência, essa ausência assimilada,    
ninguém a rouba mais de mim.!“
30 novembro 2009
Drummond
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