14 fevereiro 2011


HOLÍSTICO É... E NÃO É...

Holístico é o espaço de encontro de tudo que a mente humana separa e separou

através dos tempos.

Holístico é a árvore da vida em cujos galhos as folhas dançam ao vento da reunião.

Holístico não é nova religião, nem nova filosofia, nem nova ciência, nem nova arte,

nem novo partido político, nem nova forma de pensamento, ação ou sentimento.

Holístico não é nova síntese, nem novo sincretismo, nem novo coquetel espiritualista ou materialista ou os dois...

Nem mistura de novos e/ou velhos ismos e sobretudo não é comércio. Holístico é o calor das mãos dadas, dos corações unidos por cima das diferenças.

Holístico é o encontro do novo com o antigo, do convencional e do não convencional.

Holístico é o encontro da simplicidade de homens de boa vontade. Holístico é o despertar da sabedoria e do amor recalcados por toneladas de conceitos e preconceitos.

Holístico é o trampolim de mergulho na imensidão do real.

Holístico é a descoberta da beleza dos caminhos, das moradas do sem nome. Do “sem nome” a quem tantos nomes deram, criando novas torres de Babel, de mal-entendidos e de guerras.

Holístico é a oportunidade de enfrentar e sair de crises de existência.

Holístico é a descoberta da natureza da natureza, da vida da vida, da consciência da consciência.

Holístico é o abraço do bispo, lama, pastor, rabino, xamã, xeque, swami, gnóstico, e agnósticos, crentes e descrentes, cientistas com artistas e filósofos. Holístico é o desvelar do verdadeiro sentido da sua crença, se ainda tiver. É a passagem da crença ao verdadeiro saber; da sabedoria do amor e da compaixão.

Holístico é o espaço irresistível que atrai todos que querem contribuir para salvar a vida do planeta, pela descoberta da interdependência de tudo, com tudo no grande todo incomensurável, transfinito e atemporal.

Pierre Weil
II Congresso Holistico Internacional
Belo Horizonte, julho, 1991 Documento Final

14 setembro 2010

Conexão

carvalho.no.alto.jpg Foto de Wolfgang Krönner

...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Clarice Lispector

14 junho 2010

INVICTUS



Invictus é um pequeno poema do poeta Inglês William Ernest Henley (1849-1903). Ele foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888. Ele aparece no filme Invictus de Clint Eastwood. Vale a pena conferir o poema e o filme:
De dentro da noite que me cobre,
Negra como a cova, de ponta a ponta,
Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,
Pela minha alma inconquistável.
Na cruel garra da situação,
Não estremeci, nem gritei em voz alta.
Sob a pancada do acaso,
Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Avulta-se apenas o Horror das sombras.
E apesar da ameaça dos anos,
Encontra-me, e me encontrará destemido.
Não importa quão estreito o portal,
Quão carregada de punições a lista,
Sou o mestre do meu destino:
Sou o capitão da minha alma.

01 fevereiro 2010

Chocolate

 

Chocolate

"Não sei bem qual deve ser o tema do sermão de hoje, se devo falar do milagre da transformação divina do Senhor. Não, não quero falar sobre Sua divindade e sim sobre Sua humanidade e como Ele viveu Sua vida na terra, Sua bondade Sua tolerância. Ouçam, é isso o que eu penso: Não podemos medir a nossa bondade pelo que não fazemos, pelo que negamos a nós mesmos, e a quem excluímos. Nossa bondade é medida por aquilo que aceitamos e que criamos e por quem incluímos"

Sermão final do filme Chocolate de Lasse Hallstrom

30 novembro 2009

Drummond

drummond 

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.!“

02 setembro 2009

(Retirantes - Portinari)


Tenho fome de orgulho, de esperança

Coração bate fraco, não descansa

Gado morre, sede cresce

Vento, chuva nunca aparece.


São Francisco que perdoe, ajoelho e junto as “mão”

Mas da vida que levo, nem santo tira a decepção

Boca seca, mão com calo. Pé rachado do calor

E os sonhos vão embora levando junto o amor.


Amor por terra, família. Amor pelo sertão.

Ou pela "minina" cheirosa que roubou meu coração.

Por água, que não chega. Por vento que não vem.

Sertanejo faz as malas, e deixa tudo o que tem.


É fome de liberdade. De lugar pra “trabaiá”

De desejo, de coragem ou de terra pra cuidar.

Deixa filho, deixa mãe, deixa bicho e deixa lar.

Sertanejo pede a Deus força pra continuar.


Autoria: Larissa Pontes, 12 anos ( Filha número 1 super amada e poderosa. )

11 agosto 2009


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