“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.!“
30 novembro 2009
Drummond
02 setembro 2009

Tenho fome de orgulho, de esperança
Coração bate fraco, não descansa
Gado morre, sede cresce
Vento, chuva nunca aparece.
São Francisco que perdoe, ajoelho e junto as “mão”
Mas da vida que levo, nem santo tira a decepção
Boca seca, mão com calo. Pé rachado do calor
E os sonhos vão embora levando junto o amor.
Amor por terra, família. Amor pelo sertão.
Ou pela "minina" cheirosa que roubou meu coração.
Por água, que não chega. Por vento que não vem.
Sertanejo faz as malas, e deixa tudo o que tem.
É fome de liberdade. De lugar pra “trabaiá”
De desejo, de coragem ou de terra pra cuidar.
Deixa filho, deixa mãe, deixa bicho e deixa lar.
Sertanejo pede a Deus força pra continuar.
Autoria: Larissa Pontes, 12 anos ( Filha número 1 super amada e poderosa. )
11 agosto 2009
06 março 2009
TRAVESSIA
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo
e esquecer caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia,
e se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos.
(POEMA ATRIBUÍDO A FERNANDO PESSOA PELOS SITES DA INTERNET)
19 fevereiro 2009
VINHOS E LIVROS
VINHOS E LIVROS
Cardoso Marta
Da vida sábia e sem perda
Melhor exemplo não topo
Que um livro na mão esquerda
E na mão direita um copo.
Com igual fervor constante
Tua mão colide e agrega
Bons livros, na tua estante
Bons vinhos, na tua adega!
Assinar:
Postagens (Atom)